26 maio 2007

Les uns et les autres... II

Só há duas ou três histórias
na vida dos seres humanos
e repetem-se tão cruelmente
como se nunca tivessem acontecido.

Willa Cather


Gregory Colbert


Comecei o post ao contrário. Antes da frase clara na tela escura:
Não me apetecia escolher. Apetecia que me dissessem "vê este, é muito bom". Mas não estava ali ninguém e não confio no gosto do senhor do balcão.
Encontrei refundido no cimo de umas escadas instáveis este. Conheci o nome mas, como é habitual, não sabia se por bem ou por mal.


SINOPSE:
Três horas de espectáculo, para rir e chorar, pequenos e grandes momentos de uma vida, decididos por uns, vividos por outros. Homens e mulheres que vivem em países diferentes mas falam uma mesma linguagem: a da música.
É por ela que se vão encontrar, amar-se. Defrontar-se e distrair-nos, de 1936 aos nossos dias.
45 anos de sangue, de lágrimas, de depressão e de esperança, com uma evidência matemática: para ir de um momento de felicidade para outro é preciso passar sempre pela casa "angústia". Em Uns e os Outros, não há bons nem maus, só dias bons e dias maus. Pessoas como você e eu, e talvez ainda mais frágeis, devido à sua sensibilidade musical.
Em Uns e os Outros, é sobretudo o espectáculo que conduz a dança. Só ele, por enquanto, tem todas as virtudes necessárias para nos fazer sonhar e acreditar num mundo melhor.

















REALIZADOR:
Claude Lelouch
e um inesquecível bailarino: Jorge Donn.


A frase a abrir o filme. Frase clara na tela escura.
É bem verdade. E mesmo sabendo-o o que sentimos parece ser sempre só nosso.
Filme de música, de vidas que se repetem, se sofrem, se riem, se dançam.
Escolho vê-la pelo lado positivo.
Se vivemos uma ou duas histórias semelhantes podemos ficar mais juntos.

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