26 junho 2007

What Sound
















Duas coisas.
Uma, deixar que as pessoas sejam como são. Gostar muito delas assim.
E outra, dizer sincera. Dizer o que achamos que podem melhorar.
Juntar as duas.
A verdade, dita de uma forma redonda, nunca me zanga.” Foi o que me respondeu.
Foi o que ela me respondeu quando peguei num papel e lhe escrevi. Com muita calma. Carinho também. A palavra redonda era o que lhe pedia, uma palavra que me pedem também.

Quase sempre reajo mal quando me fazem o mesmo. A semana passada também. Porque chateia mesmo que estar sempre perto mas nunca lá. Nunca completamente bem. Sempre aquela nódoa numa coisa que nos dizem ser bonita.

E sei que a entristeci. Não sei ainda se a afastei.
Sei que leva tempo. Espero (in)quieta. Sem perguntar.



lamb / álbum What Sound / gabriel
fotografia: Miguel Angel Cuadrado

(não me lês aqui, mas eu acredito na força do bem-querer)

1 comentário:

catarina disse...

tudo na vida leva um pouco de tempo.e muita paciência. e palavras redondas. também gosto de acreditar no bem-querer. e na sinceridade. na sinceridade que pode existir mesmo quando se gosta-muito-muito. o tempo, a idade, a vida, os afastamentos ensinaram-me (desensinaram-me?) que o equilíbrio é difícil e a dor dura. vou teimando. às vezes porque acredito. às vezes porque (rais me parta) não sei ser de outra maneira.