A verdade é que tenho alguma tendência para os gostos caros.
Se calha de alguma coisa, por acaso, chamar a minha atenção... um casaco, um aparelho electrónico, uns (ai que eu detesto procura-los) sapatos... com grande frequência: É caro!
Acho que consigo perceber as linhas do que é bem desenhado, bem construído, bonito.
É mais verdade ainda que quase nunca compro caro.
Viro as costas e penso “É caro. Não se justifica!”
Se a tentação é muito grande esforço-me por pensar “Não precisas disto agora. Não tens urgência nenhuma. Se quiseres mesmo, passas cá num outro dia, não vai desaparecer.”
E afasto-me e quase-quase nunca lá volto!
E qualquer coisa se acalma cá dentro.
A verdade é que não tenho o fascínio da última tecnologia. Não tenho.
Não consigo ver, objectivamente, o motivo de existirem preços tão diferentes de umas marcas para as outras.
Não sei como o último modelo pode ser o dobro do preço do anterior.
E penso... "Não imaginas tu que isto vá durar a tua vida toda, pois não?"
- Era o modelo anterior, e de marca Portuguesa, por favor!
Decido e novamente: equilíbrio.
E gozo toda a novidade!
Bem robusto. PDA.
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1 comentário:
eu preciso de um desses...
marca portuguesa ou outra qualquer, não muito caro convinha, mas preciso desesperadamente de um desses. tenho a estranha mania de me perder constantemente em sítios que eu conheço perfeitamente.
e a ideia nem sequer era falar metafóricamente, mas parece que o fiz. diacho.
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