17 outubro 2010

Pausa














Estávamos a falar de como gostamos das casas.
Somos parecidas. Herança genética. Herança aprendida (por mim).
Poucas coisas, com procura, sem pressa. Com fúrias por arrumação e “deitar fora!”. É um deitar fora de papéis, de coisas que não precisamos, que atravancam.
O sentido do que precisamos ou não. Com sentido ecológico, com a forte noção de que não está certo tornar as coisas em lixo ou simples dádivas a quem tem menos (por muito prático que nos seja...).
...
Depois eu disse… “é que as coisas duram mais que nós, não é?”
E nós cansamo-nos com o tempo. E pior, depois de nós as coisas vão continuar a existir e ninguém as vai querer. As casas dos nossos antepassados não cabem nas nossas!


E acho que percebi o que tenho andado a passar.
Gosto de passear nas ruas. Mas ando com muita repulsa a compras!
Acho que ando à procura de simplificar (o que é que fica?).
Procuro autenticidade.
Lentamente.
Na casa.
E no resto.

(ainda não encontrei, e isso inquieta-me)

2 comentários:

Anónimo disse...

calma... ela vai chegando... aos poucos e de mansinho...sempre!

beijo da songa

Anónimo disse...

há quem tenha dito:
...LESS IS MORE...

jl