05 maio 2007

Feira do Livro












Há dias em que dá enorme gosto ir às Feiras e não ter nem um tostão para gastar. Não existe O problema de ter de escolher.
Não foi assim no outro dia, foi antes uma também conhecida sensação (confirmação) de que leio muito pouco, que tinha obrigação de ler mais. Zangada. TANTO por ler.
Hoje só vi uma banca. Fiquei baralhada. Fixei rapidamente 3. E não quis ver mais. Fugi dela. Tentei entrar no grande recinto e meia tonta, quem me via notava, certamente, a hesitação. Passos para frente, em volta, para trás.
Saí e levantei dinheiro. Tentei resistir. Quase duas horas de ausência depois, não resisti mais.
Brinquei com a senhora dizendo, “Tem aqui uma banca que é uma maldade! Apetece dizer: Carregar tudo para minha casa!” Dei-lhe os parabéns e ela concordou com as minhas escolhas, contente.
Agora acordo comigo que tenho de os ler (e sei até quando).




- As ondas, de Virginia Woolf.
- A espuma dos dias, de Boris Vian.
- Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, de Clarice Lispector.



imagem de Yves Klein, como o pedro me apresentou.

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