11 fevereiro 2008

Espinho II

Queria um cão.
Eu sei que não posso.
Mas queria.
Sabem aquela alegria, sem sentido absolutamente nenhum, só porque chegámos? Aquele jeito parvo de fazer asneira atrás de asneira mas pedir perdão só pelo focinho? Fazia-o correr na praia e ele nem precisava de ser muito grande.
Queria um cão.
Eu sei que não posso.
Mas queria.

1 comentário:

Rosa Negra disse...

Também queria um cão.
Também não posso.
Contento-me com dois porquinhos da Índia. Não abanam a cauda quando chegamos, mas fazem "guuii guuii" quando ouvem a nossa voz, ou a porta do frigorífico a abrir :)