11 fevereiro 2008

às Mães dos amigos...
















Sabe bem o carinho delas.
Porque sem qualquer obrigação de gostarem de nós, gostam.

Chego a casa e digo "Desculpe, venho toda suja e despenteada... e estou cansada, estive o dia todo em mudanças". E sorriem, doces, e dizem que não faz mal. Sentam-nos no melhor lugar da mesa. A comida é muito boa e insistem que coma. E eu como. Comida e mimos assim resultam muito bem com o apetite. Interessam-se sinceramente por perguntar como anda a nossa vida. Ouvem com atenção o que converso com os/as filhos/as, deixam-nos sozinhos quando percebem que também é preciso. Sentem, por vezes, uma secreta admiração, que confessaram num dia e eu nunca mais esqueci. Dão-me uma festa de boa noite, antes tinham feito a cama de lavado. No dia seguinte, torradas acabadas de fazer em cima de uma mesa bonita (e aí descubro que o que eu não gosto no pequeno-almoço é de não ter a mesa posta, mas os dias correm e eu esqueço)... já sabem, sem eu entender como, que eu gosto de leite com café expresso. Uma nova festa nos caracóis e "Quando saíres bate só o trinco. Tem um bom dia." Podem saber histórias de quando era menina e gostava de lá ficar a brincar em casa, lembram-se de frases que disse, de desajeitadas tropelias.


este é um conjunto de várias mães que eu conheço. sorte a minha!

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