03 abril 2008

Ver











pois
ver não é habitar
o espanto de as coisas serem?

ver
não é a assombrosa revelação
da nossa cumplicidade
com o lume?

José Tolentino Mendonça
in dos olhos de Rubliev


Sei lá eu porquê, hoje ao acordar. aconteceu uma vontade única e singular em dia de acordar cedo: pegar num livro. Era do José Tolentino Mendonça: A noite abre meus olhos, e li um poema (no seguimento dos últimos dias). E encontrei este. E é mesmo verdade, e é mesmo bonito.

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