18 agosto 2008

Feira - apanhado I

Feira de Espinho.


Pouco vou a esta feira. Um dia decidi caminhar por ela de uma ponta à outra. Vi tudo. Senti tudo. Ouvi apenas um ou outro "ó menina veja só estas..." Provavelmente perceberam, nesse dia, que não procurava nada nas bancas. Observava apenas.
Gostei muito de ver as pessoas.
Mas só lá tenho voltado para comprar legumes e fruta. As cores vivas. Os sabores feitos de tempo e sol. Lembro-me sempre da avó Palmira.

Agosto.
Feira de Espinho.



O fim do mundo! Uma hora para entrar na cidade. Estacionar longe-longe-longe de casa. Por lá ouve-se muito francês. As pessoas olham e tocam com uma vontade nervosa de comprar. Passeio-me novamente. Rio-me para um Sr. que, sentado no meio de milhares de sapatos, apregoa:

"TEMOS BOTAS PARA TRABALHADOR E
SAPATOS PARA MALANDRO!"

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