08 março 2011

Em Cuba... escrevi:

Lisboa-Madrid-Havana

Finalmente chegámos a Cuba.
Trocámos dinheiro, viram-nos os vistos e viemos de taxi até ao Hotel Presidente****. Banho quente. Uma sandes a dois e dormir profundamente até de manhã. Um bom pequeno-almoço. Mas a diária sem ser por booking na net ficava muito cara (120 CUC) e por isso pegámos nas malas e fomos à procura do Deuville (junto ao mar - 82 CUC). Ali ficámos 2 noites.

Um quarto que parecia pendurado num 10º andar, com uma vista suja para Havana. Havana do ar parece cinzenta, destruída, ruínas e escuridão. À esquerda a vista era para o mar.

Começámos Havana pela piscina do Hotel (6º andar). Bem bom! Sol! À tarde aventurámo-nos pelo Malecon até Havana Centro e Havana Velha.
Descobrimos uma cidade com muita gente, muito movimento, com civismo, com uma quantidade inacreditável de palácios e bonitas e enormes casas. Avenidas. Uma cidade construída para ser grande, charmosa, linda!

Em todo lado se vê gente a restaurar, a pintar, a cuidar. Mas a cidade é muito grande e o dinheiro deve ser muito pouco. Está quase tudo velho. A cair.

O parque automóvel é velho e espectacular! Chegámos a andar num desses taxis (o nosso era vermelho, muito alto, com uma música techno divertida).

As pessoas são muito disponíveis para ajudar, mas não melgam. Se não queremos não insistem.
Na Havana Velha a maior parte do comércio é minúsculo. Uma pequena porta com um balcão onde se vende o que comer ou o que se arranja. Às vezes há um mercado e o que se vende é velho.

A Praça Velha é bonita e glamorosa. Certamente como seria Havana inteira. Dali partem ruas com cafés de tecto alto e mobiliário elegante. Apetece entrar. Apetece ficar. Por todo o lado há música. As pessoas cantarolam muito. A rua Obispo é a rua Augusta de Havana. Gente e lojas. Com o descanso que é não reconhecer marcas, com a (nossa) curiosidade pelo que virá.

(...)
Deixámos Havana rumo à praia mas não sem antes beber mojitos e daiquiris, seguir sem rumo, sentir a energia na Praça da Revolução, ver a arquitectura e a arte do museu de bellas artes, comer gelado na gelataria mais famosa e fazer amizade com um casal que se sentou na nossa mesa e depois jantar no bairro chino.

Sem comentários: