18 junho 2011

Encontros



Ontem foi dia de comboio.
Nos comboios sinto sempre uma espécie de comoção.
Tantas viagens. Encontros e promessas.
Andei de metro e pensei, vou andar neste metro muitas vezes. Saí na paragem e pensei… qualquer dia já me serás familiar. Atravessei um jardim onde dezenas de homens jogavam cartas em cima de mesas de pedra cobertas com cartões (deve ser para as cartas não se arranharem… pensei).
Conheci a minha casa por 6 meses. Melhor, bem melhor do que imaginei. Percorri a minha nova rua. Descobri sem procurar um mini-mercado, uma peixaria, uma papelaria, uma oficina de carros… No prédio em frente mora um adepto do FCP (vê-se pela bandeira desbotada na varanda). Ao lado, numa casa com janelas e portas cimentadas, da única que sobra vi sair uma pomba, depois uma gaivota (!) e mais duas pombas. É engraçado conhecer os vizinhos. A velhinha da casa em frente emprestou-me um chapéu de chuva, mesmo sabendo que só volto em Julho.
Gosto de chegadas. Sei do que sentirei muita falta.

1 comentário:

Anónimo disse...

estou à espera de convite, songa! :P