19 fevereiro 2012

TIBÃES



Paredes grossas. Longos corredores (e lembrei-me do meu pai contar que em corredores semelhantes correu muito e foi feliz).
Madeiras e móveis bonitos. Escadas grandes e pequenas. Esconderijos. Surpresas.
Quartos simples, entre o branco e o transparente. Uma janela para um jardim interior onde a luz e a sombra se juntavam numa linha perfeita.



Perdemo-nos. Calmos. Curiosos. Espreitámos por vidros. Olhámos para cima.
O cor-de-rosa ali muito confortável. Amores perfeitos semeados.
Comida com molho e cogumelos selvagens.
Sumo de laranja natural. As laranjas lá fora, mais que muitas.
Jardins a perder de vista, correntes de água, lago, escadas e flores.



Disse-te: Seria feliz a viver num mosteiro. Comida, roupa lavada, arrumação. Desprendida das coisas, sem dinheiro. Contribuindo para a comunidade... jardinagem, poda, horta. Escrevia e lia. Paz.
Seria feliz a viver aqui desde que vivesses aqui comigo.

2 comentários:

Anónimo disse...

A solução é construir o próprio mosteiro bem cá dentro.

Anónimo disse...

quando descobrirem "o como", contem-me... para eu aprender!

beijo da mana J.